quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Custa, custa muito...

É difícil, é muito difícil. Mas tem de ser. E o que tem de ser tem muita força… Eu tenho que regressar ao trabalho e o Duarte tem de ir para a creche… mas custa tanto! Tanto… Eu amo aquele miúdo como se não houvesse mais nada neste mundo, sofro por o deixar ali como se o simples facto de eu não estar com ele o fizesse sofrer, e não faz. Se ontem o deixei lá e ficou com a carinha tristonha hoje já se ficou a rir. E apesar do coração destroçado, eu vim embora com um sorriso na cara. Tudo o que quero é vê-lo feliz, e ele ter ficado a sorrir… o meu mundo ficou bem mais calmo. Daqui a uma hora lá estarei de braços abertos para o receber. E vou passar o dia a mimá-lo, e vou enche-lo de beijinhos. E vou-lhe dizer ao ouvido que a mãe é uma Maria Madalena, mas que vai ser forte. E ele não me vai ver chorar. Sim, porque eu tenho a mania que o meu filho percebe os sentimentos das pessoas… manias, vá-se lá entender!

1 comentário:

  1. Pois claro que percebe. Acredita que eu acho que nós ficamos mais perdidas e destroçadas do que eles..

    Beijinhos e bom regresso ao trabalho,

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