quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Duarte já chegou!

O Duarte chegou quando ele quis, como eu sempre quis!! O trabalho de parto foi muito curto e as dores… é verdade que nos esquecemos delas assim que os temos nos braços. Não faço ideia se doeu muito, se é comparável a qualquer outra dor… não sei, porque sinceramente não me lembro.
Mas lembro-me de o ver sair, de ver a gaivota pai a cortar o cordão… e de o ver a ser vestido pelas senhoras enfermeiras que lá estavam. Depois chorei, chorei muito. Como se fosse uma criança de 5 anos a chorar para não ir para a escola. Chorei com lágrimas do meu tamanho. De felicidade, de alegria, de excitação. De qualquer coisa indescritível e inexplicável. Assim que puseram o Duarte ao meu lado explodi de alegria, e ele também, acho. Abriu os olhos como se não se tratasse de um recém-nascido e ali ficou durante uns minutos (que me pareceram horas) a olhar para nós.
Já no quarto e na primeira tentativa de lhe dar de mamar percebi que os bebés realmente são todos feios, mas aquele não. Mesmo inchado, com mãos de velho, com os olhinhos meio amarelados da icterícia, aquele bebé, o MEU bebé não era feio. Porque é meu, eu sei e assumo!
Trazer o Duarte ao Mundo foi qualquer coisa de fenomenal, de espectacular, de maravilhoso… é meu filho, bolas. Não há nenhuma ligação mais forte que esta! E agora que estamos em casa e posso olhar para ele 24horas se me apetecer ainda tenho momentos em que me apetece chorar por ter conseguido gerar algo tão fofinho e maravilhoso. E quando ele chora, e eu fico desesperada porque não o consigo ajudar, tenho vontade de chorar também. E às vezes choro.
Hoje olhei-o nos olhos durante algum tempo, dei-lhe mimos e mais mimos, e quando não sabia mais o que fazer voltei a dar-lhe mimos. E percebi que o amo com todas as minhas forças. E que vou ser uma leoa sempre que for preciso protege-lo.

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